sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Box jellyfish ♥♥♥

Um dos mais mortais animais na face da Terra , também chamada de "Sea Wasp".
Essa água viva , com corpo meio quadrado , habita o Nordete da Autrália , e pode ser encontrada por toda a estensão da barreira de corais , ouseja:Por cerca de 2.000km .

A toxina presente nos téntaculos que chegam á muitos metro de conprimento, e tao forte, que os poucos sobreviventes de um encontro com uma Box jellyfish, descrevem a dor mais como um choque eletrico constante, do que uma queimadura ...

domingo, 17 de janeiro de 2010

NOVA YORK - O Dr. Donald Griffin esteve no zoológico do Central Park observando ursos polares que esfregavam seus narizes em uma pedra sintética recheada com um creme de amendoim. "Eles gostaram muito do creme", nota Griffin, enquanto olha para Gus, que pesa 400 quilos, tentando enfiar seu nariz em um suculento buraco da pedra. Para algum desavisado a cena poderia parecer somente mais um dos tantos episódios de alimentação de animais no zoológico, mas ao exercício com a pedra e o lanche no Central Park cabe o nome bem mais honroso de "aperfeiçoamento animal", e é destinado a estimular a mente dos ursos, assim como seus apetites. Trata-se de um conceito por cuja criação os ursos deveriam agradecer, em grande parte, a Griffin, que está com 85 anos de idade. Há vinte e cinco anos, ele publicou um pequeno livro que sugeria que os humanos não contavam com o monopólio dos pensamentos e dos sentimentos. Os animais, ele argumentava, provavelmente também os possuíam. Os cientistas ficaram horrorizados. De acordo com a teoria behaviorista dominante naquela época, os animais eram pouco mais que "autômatos capazes de responder a estímulos", robôs que possuíam um sistema nervoso central. A idéia de que uma formiga ou um elefante pudesse ter pensamentos, representações, experiências ou crenças não era somente risível: era sediciosa. Após Griffin ter publicado um segundo breve estudo a respeito da consciência animal na década de 1980, um behaviorista classificou o trabalho como "'Os versos satânicos' do comportamento animal". Não fosse pelo fato de que ele ocupava uma posição respeitável na Universidade Rockfeller e uma reputação internacional, Griffin talvez viesse a perder seu emprego. (Quando era estudante de graduação em Harvard, na década de 1940, ele contribuiu para resolver um mistério: de que maneira os morcegos voavam no escuro, e cunhou o termo ecolocação para descrever o fenômeno). "Ele insistia para que as pessoas examinassem a consciência animal numa época em que ela era considerada antropomórfica e etérea", afirmou Sarah Blaffer Hardy, uma professora emérita de antropologia da Universidade da Califórnia em Davis. "Qualquer outro teria sido execrado". Porém o campo batizado por Griffin como etologia cognitiva ao final acabou vingando. Somente na última década surgiu uma avalanche de novos dados que parecem ter feito com que a maré virasse a seu favor. No Arizona um papagaio africano chamado Alex é capaz de identificar cores e formas tão bem quanto qualquer criança de uma pré-escola. Na Georgia um macaco bonobo chamado Kanzi dialoga com seu treinador pelo teclado de um computador e assiste filmes de Tarzan na televisão. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) apresentaram um estudo que sugere que os ratos sonham. Programas de aperfeiçoamento animal que apresentam jogos de raciocínio sob o disfarce de brinquedos ou brincadeiras tornaram-se uma parte da vida diária dos zoológicos. E nesta primavera, a editora da Universidade de Chicago publicará uma edição atualizada do livro lançado por Griffin em 1992, "Mentes animais". Mas Griffin, um homem alto, magro e elegante e que possui uma predileção especial por gravatas com temas do mundo animal, é modesto demais para dizer que estes avanços são uma conquista sua. "Aquilo que sabemos ainda é muito pouco", ele diz. "Os cientistas, e eu me incluo entre eles, passaram a ser muito cautelosos. Os primeiros trabalhos a respeito da gestualidade e das expressões faciais dos primatas foram terrivelmente mal interpretados". Na verdade, as recentes descobertas parecem somente ter incendiado o debate a respeito da consciência animal que já vinha sendo travado entre filósofos, psicólogos e outros cientistas. Pois se se verificar que os animais podem pensar, então a idéia de que a consciência é um atributo único dos humanos - um dos postulados básicos do ocidente desde Descartes - torna-se insustentável. Gus, Alex e Kanzi certamente não são autômatos cartesianos, mas qual o seu grau de consciência? Eles vivenciam a dor, o desejo e outras sensações da mesma forma que os humanos? (Os filósofos definem isto como a consciência fenomênica). Eles são capazes de refletir a respeito de suas experiências? (Os filósofos definem isto como auto-consciência). Eles possuem crenças? E quanto a lembrar do passado? Será que os vermes possuem alguma forma de consciência? E as salamandras? Será que é possível estudar a vida interior de uma animal?
Fonte: THE NEW YORK TIMES - 05/02/2001
Do site:http://www.curiosidadeanimal.com/animais_tambem_pensam.shtml
Um beijao isabela

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010





De acordo com as observações de Norman Carr, guarda de caça no Parque Nacional de Kafue, norte da Rodésia (África), os leões formam grupos de 15 a 45 semelhantes de diversas idades. São liderados por um macho que se impõe vencendo seus companheiros pela luta.
O macho lídela para um grupo de antílopes reunidos pastando na savana. Sua presença, notada pelos antílopes, tinha a função de distraí-los do cerco preparado por mais de uma dezena de leoas formando cuidadosamente um círculo e vindo pelo lado oposto, sem serem percebidas por causa da direção do vento. No momento certo o leão salta em direção aos antílopes que assustados correm desordenadamente em direção às leoas que freqüentemente conseguiam caçar até dois animais.
Norman conta ainda que as fêmeas grávidas têm seus filhotes (geralmente dois) cerca de três meses e meio depois de fertilizadas. Próximo do momento do parto, a fêmea procura uma fêmea que já não esteja em idade de ter filhos ou uma jovem solteira (freqüentemente uma filha sua já adulta) para ajudá-la no parto e nos primeiros meses após o nascimento da nova ninhada. A função da "madrinha", como chamam os massai (tribo de naturais que convive com os grupos de leões nas savanas africanas), é a de proteger a parturiente de ataques de animais (hienas, grandes aves de rapina e outros carnívoros) e ajudar a prover o grupo de alimento.
Nos primeiros três meses de vida os filhotes são mantidos escondidos em pequenas cavernas ou fendas de maciços rochosos. A mãe e a madrinha caçam em dupla para alimentar os filhotes. Sabe-se de casos em que as fêmeas chegam a carregar antílopes com até 150 kg por mais de 2 km para alimentar as crias.
Passado este período, os filhotes são apropriadamente "apresentados" para o grupo principal conduzidos pela mãe como que numa verdadeira "cerimônia de integração" dos novos membros. A não observância deste cuidado por parte da mãe, pode custa a vida dos pequenos, que são imediatamente devorados pelos machos do grupo.
Uma vez aceitos como "amigos e membros do grupo", passam a usufruir da dedicação e lealdade do grupo todo. Caso a fêmea mãe venha a morrer, outras fêmeas assumem automaticamente a função de "madrinhas" dos órfãos, passando a cuidar dos pequenos como se fossem seus próprios rebentos, protegendo-os, inclusive, do ataque de machos que freqüentemente irritam-se com a presença de jovens animais. der é responsável pela manutenção da estrutura do grupo e pela coordenação das ações de caça aos outros mamíferos de médio e grande porte (antílopes, búfalos, gnús, zebras, etc.). Quase sempre, a caça é o resultado de uma ação planejada e levada a efeito por um grupo de várias leoas e o leão líder.
Norman relata que por várias vezes observou um leão líder postar-se imóvel tendo o vento seguindo

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

finalmente o 3

Amanha eu vou viajar mas aproveitei e vou postar a civilisasao das formigas 3 olhem ai:

Se você acha que as sociedades humanas são complexa e organizadas, talvez seja hora de olhar para os formigueiros. Temos muito o que aprender com eles.
Do outro lado do mundo, na Austrália, há uma formiga que também se destaca pelas capacidades guerreiras. É a buldogue-australiana, que tem um ferrão de meio centímetro e salta até 30 centímetros.
Já as formigas argentinas adotam uma tática menos ortodoxa de defesa. Em vez de picar as inimigas, exalam ácido fórmico pelo ânus, produzindo um odor tão horrível que afasta qualquer adversário.
Mas, embora sejam boas de briga - todas estão dispostas a morrer, se for preciso, para defender a rainha -, as formigas sabem também a hora de fugir. Quando a família cresce demais, a comida acaba na região, alguma bactéria indesejada contamina o formigueiro, ou rivais mais fortes ou mais numerosas tomam posse da vizinhança, é hora de arrumar as malas e mudar de casa.
As soldadas comunicam a rainha, procuram um novo lugar debaixo da terra e organizam a mudança e o transporte do estoque de comida. As adultas carregam as pequenas nas costas e, com muito cuidado, levam a rainha e as larvas quando a nova casa já está segura.
Uma espécie que entende de mudanças é a mexicana correição, que não tem olhos. Apesar da cegueira, elas são estrategistas incríveis - uma sabe onde a outra está apenas pelo cheiro.
Como num arrastão carioca, se dividem com precisão geométrica, varrendo o terreno sem deixar um milímetro descoberto. No caminho, vão devorando tudo o que encontram. Quando cansam, fazem uma roda e colocam a rainha e as larvas no centro. Depois sobem umas nas outras entrelaçando as pernas e formam um globo para protegê-las de ameaças aladas. Quando desmontam o acampamento, escolhem outra direção e dão prosseguimento à vida nômade. Tudo isso sem ninguém para dar as ordens.
Pois é. Temos muito o que aprender com as formigas, não só no que se refere ao trabalho em equipe, mas também em termos de técnicas agrícolas, distribuição da comida, sistema político e cuidados ambientais. Quem sabe, com a ajuda delas, não possamos nos tornar mais civilizados?
Fonte: Revista Super Interessante
Do site:http://www.curiosidadeanimal.com/formigas_3.shtml